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metamorfose vital

E aqui estou eu, é a primeira vez que tento pensar sobre isso,estive enrolando por um longo tempo e levando meus pensamentos a outras circunstâncias, mas agora tudo está claro e, como de costume, os pensamentos se transformam em um emaranhado de frases que compoem mais um texto. E este texto escrevo mais para tentar acalmar meu espírito, convencer a mim mesmo de que isso vai ser fácil e que eu vou conseguir alcançar o que pretendo, e não decepcionar.
O fato é que nunca sofri nenhuma mudança na minha vida, sabe aquelas coisas que acontecem com as pessoas, os pais querem mudar de cidade, se separam, alguém morre, enfim, nada disso nunca aconteceu comigo. (não, não estou reclamando! é só que nunca aprendi a lidar com mudanças porque elas nunca aconteceram) e talvez pela falta delas eu mude tanto a mim mesma, o tempo todo. Mas agora a situação é outra, já que, enfim, uma grande mudança apareceu na minha vida. E vendo ela tão de perto, dá medo. Não sei se é cedo demais, ou se é a melhor escolha.
Em todo o caso, é o que escolhi, e depois que se toma uma decisão, temos que acreditar com toda a nossa força que é a melhor, e, como em tudo que fiz na vida, vou seguir em frente e enfrentar. Se vai ser fácil ou díficil, se vou sofrer ou conseguir encarar numa boa, e até mesmo se vou conseguir (ou não) são consequências, mas a escolha está feita. É, lá vou eu: tomar um novo rumo na minha vida.


P.S.: Me desejem sorte.

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O nosso amor a gente inventa

Se quizeres, poderei te fazer feliz o suficiente para que você sorria ao passar por tempestades e céus escuros. É, também poderei criar uma nova forma para aceitar aqueles seus velhos defeitos, a sua chatice matinal, seu hábito estranho de me imitar quando eu não quero ouvir sua voz, seu jeito extremamente irritante de estar certo em quase todas as vezes.
Procurarei aceitar seus defeitos, desde que aceite pelo menos a metade dos meus, que, de fato, não são poucos. A mesmisse nunca passará pela nossa cabeça, seremos sempre diferentes, sempre novos, como se renovássemos a cada manhã.
Faremos viagens, é, várias, conheceremos o mundo e depois disso olharemos para trás com um sorriso blazè e diremos que nenhum lugar foi tão válido ao ponto de ofuscar nosso amor.
Sorririamos à beça, sorrisos abismais do ínicio da primavera às ultimas folhas de outono.Sorrir, acho romântico. Nossa vida seria uma verdadeira história de amor, daquelas leves, açucaradas as vezes, mas nunca extenuante.
É, claro, pra mostrar que não sou tão ingênua, teríamos brigas. Mas elas serviriam como prova de nosso imenso amor. Brigas normais, sem ofensas, apenas puxões de orelha, e que terminariam em abraços e beijos na nuca.
Aos olhares alheios, seríamos um casal normal, é, nada de parecer uma lenda, seríamos de um modo distinto. Algo que somentos nós saberíamos. As pessoas não fariam idéia de quão diferente de todo o resto seríamos. Um amor escondido, que ninguém ao certo sabe como se passa.
Seríamos felizes com as mínimas coisas, porque, na verdade, não precisaríamos delas. Tendo-nos um ao outro, teríamos tudo. É, o resto seria mero complemento, figuração.
Nosso fim seria épico. É, como Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, coisa surreal, meio trágica, mas condizente com a nossa fascinante história de amor.

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sobre não ter o que dizer

As vezes eu penso que não ter o que dizer é uma arte. Acho que é porque eu tenho tanto pra dizer o tempo todo,isso me deixa atordoada. Deve ser por isso que escrevo. Não sei calar.
E tenho, admito, certa inveja daqueles que sabem fechar a boca na hora certa. Eu não. Falo tudo que tenho a dizer e um pouco a mais. Isso não só me ajuda como me prejudica também. Deve ser tão bom não ter o que dizer, não estar com a cabeça carregada de palavras o tempo todo, porque as palavras as vezes pesam. Deve ser uma sensação de paz incrível.

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tenho que falar sobre ela




Maysa. Maysa sempre me encantou, e quanto mais leio sobre ela, mais fascinada fico. É incrível como Maysa transmitia a sua verdade, fazendo com que todas as outras parecessem mentira. Igualmente admirável é o modo como Maysa encarava a vida, exatamente como ela é: uma passagem.

É, eu sei, Maysa cometeu excessos. Mas quem pode julgar alguém como ela? No fundo, ela só queria o amor. Sim, o amor do jeito mais natural possível, no significado literal da palavra, um amor puro, sem limites. Procurou, chorou, lutou, se entregou totalmente, e por fim terminou sozinha. Mas a busca insaciável de Maysa pelo bem mais precioso do mundo lhe trouxe outras coisas, difíceis de lidar, mas que a fizeram ser uma incógnita que muitos gostariam de descobrir. Direta, franca, apaixonada, Maysa não media palavras, estava nem aí para o que pensavam dela. Pra que se importar? Que estupidez seria perder tempo precioso de uma vida tão curta com a opinião de outrem, do que importava? Queria mais era aproveitar, suprir-se do mais precioso bem, da vida.

Ela não queria ser exemplo pra ninguém, muito menos um ídolo, só queria viver, e tem coisa mais preciosa que isso? Maysa respirava a vida em todos os momentos, emoções a flor da pele, tudo vivido da forma mais intensa possível. Olhos verdes que pareciam dois oceanos, marcados sempre de preto, ah, aqueles olhos, existem outros mais expressivos? E transmitia isso em sua músicas. É difícil alguém que consiga transmitir tanta coisa ao cantar como ela, cantar com o coração. Coisa que não se faz hoje em dia.

No fundo, parece que ela sabia que sua passagem pela Terra não seria das mais demoradas, tratou de fazer tudo que tinha vontade, viveu em trinta e poucos anos o que muita gente não vive em cem. É Maysa, tenho que admitir, espero um dia ser um pouco que seja como você, pode ser só um pouquinho.



E só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
Se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe
E se alguém interessa saber
Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim.



Trecho de Resposta - Maysa.

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em relação as borboletas cegas

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.

                                                                                                              Mário Quintana.

Quem nunca ouviu esta frase? Concordo em sua veracidade. As pessoas não são capturáveis. Você não consegue apriosioná-las. Se tentar, elas fogem, se afastam, dobram a esquina. Então, chegamos a uma conclusão: o grande segredo está em nós mesmos. As borboletas vão até um jardim bem cuidado, que lhes traga flores bonitas.
Mas, e se estas forem desprovidas de visão? E se não conseguirem enxergar o jardim ao qual devem voar? Pobres borboletas. Perdidas neste mundo, vagam a procura de algo melhor e, seus olhos as traem, levando-nas aos piores paradouros. Vivem confusas, insatisfeitas e com medo do que está por vir. Você se sente assim? Bem-vindo ao clube.

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